sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dia da Mãe - 4º ano

O Dia da Mãe é já uma data que comemoramos habitualmente no nosso Colégio. Para assinalarmos este dia da melhor forma, realizámos actividades e “prendinhas” para oferecermos às nossas Mães.

Este ano tivemos duas participações especiais nestas actividades: as participações da D. Cláudia (mãe da Cristina) e da D. Isabel (mãe do Pedro). A D. Cláudia veio, com os seus conhecimentos técnicos e artísticos, ajudar-nos a pintar e decorar uma pequena caixinha de madeira onde colocámos um alfinete de peito que, já com a ajuda da D. Isabel, fizemos muito pacientemente e cheios de entusiasmo! Parecíamos autênticos ourives da nova bijutaria!

Estas duas prendinhas foram acompanhadas por postais feitos pelos alunos onde se inscreveram mensagens e/ou acrósticos sempre com palavras ternas dedicadas às Mães. As Mães gostaram muito!

Os alunos do 4ºano e a sua professora querem deixar aqui os agradecimentos à D. Cláudia e à D. Isabel pela participação nesta actividade e também à D. Susana (mãe do Diogo), que nos ofereceu os saquinhos onde metemos as nossas lembranças. O efeito final ficou muito giro e económico!!
OBRIGADO!

Na foto que se segue podem ver as caixinhas e também todos os nossos alfinetes. Esperamos que também gostem!

Dia da Mãe-1º,2ºe 3º ano
Para comemorar o Dia da Mãe, as turmas do 1º, 2º e 3º anos pintaram e decoraram de forma livre e criativa, caixinhas de madeira e colocaram no seu interior pout-pourrit e sabonetes.
Fizeram ainda um cartão a acompanhar os seus presentes, contendo uma bonita mensagem para a Mãe.
Em nome dos nossos alunos, dedicamos a todas as mães do Externato S.Mamede de Infesta, este belo poema de Eugénio de Andrade:
Poema à Mãe
No mais fundo de ti,
eu sei que te traí, mãe!
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coraçãoficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns, os vossos presentes para as vossas mães ficaram lindissimos. BEIJINHOS MUUUUITO GRANDES

Anónimo disse...

como mãe só posso dizer - obrigada